Oiê, como foi seu último mês? Muito louco pensar que já se passou metade do ano de 2025, parece que foi ontem que estava escrevendo a edição de ano novo aqui. Como esse mês teve o dia dos namorados nada mais justo de fazer uma edição especial para falar sobre amor e afetos não é mesmo?
Hoje estou num relacionamento há 3 anos e poucos, e diferente dos outros que tive, esse é saudável. Não sei em qual momento da vida que você se encontra, se tem um relacionamento de anos, conheceu alguém especial ou está na pista mais do que nunca. Mas uma coisa que posso compartilhar com vocês que aprendi é que não existe "felizes e para sempre”.
Sempre idealizei que quando estivesse num relacionamento saudável ele não teria nenhum atrito, seria um conto de fadas onde concordamos com tudo, estamos sempre felizes e a paz reina.
Mas não é nada disso. Para ter um relacionamento saudável dá trabalho (e até diria que mais que alguns trabalhos contratados por ai) é preciso muita conversa, disposição, sedimento e várias outras coisa que eu nem tinha ideia quando estava em outros relacionamentos.
Infelizmente ou felizmente a maioria dos meus conhecimentos sobre o amor e afeto são empíricos (tive que aprender direto na prática), mas me fez crescer e amadurecer muito e ainda sigo aprendendo cada dia. Talvez hoje de uma maneira mais fácil porque meu parceiro ajuda muito.
Não irei te indicar o livro "Tudo sobre o amor” da Bell Hooks, até mesmo porque eu não li kkkkkkkk mas um livro que ampliou muito mais para o que é o amor em geral é “Vamos falar de amor”da Natasha Lunn. Ela entrevista várias pessoas sobre as perspectiva de amor. Para mim, foi uma leitura muito gostosa e acho que vale muitooooo se você deseja aprender sobre amor com outras pessoas :)
Amor próprio mesmo num relacionamento de anos w/ Dessa
Pouco se fala sobre o “medo do sucesso”. Ouvi essa frase ontem de uma mulher potente e foi como a peça que faltava no quebra-cabeça que eu estava jogando com a vida há algumas semanas (inclusive, se você não leu a News sobre “a vida ser um jogo”, leia). Ficamos tão focadas em não fracassar que esquecemos de colocar energia em coisas que nos levam ao sucesso.
E, já que estamos falando de amor por aqui, quero expor como tentei sabotar metade da minha vida no mês passado. Pois é. Sabe quando você se encontra em paz, nada te incomoda, tudo no lugar, rotina, relacionamento e aí algo sopra no seu ouvido, dizendo: “Bora movimentar essa vida aí? Ou vai continuar felizona vivendo?” Essa era a voz da sabotagem debochando na minha cara. Como se viver a vida em paz, sem grandes problemas, fosse algo ruim.
Confesso que ela entrou num lugar onde eu tinha esquecido de colocar autoamor e acabou dominando uma boa parte da minha mente. Comecei a sabotar meu relacionamento. Não que ele estivesse perfeito — não estava — mas eram apenas algumas conversas para ajustar e resolver, sabe?! Pra te contextualizar: sou noiva, em um relacionamento de 10 anos. Tu pode imaginar a quantidade de coisas que passamos até aqui.
Enfim, tem dois pontos aqui: o primeiro é que, quando você deixa o autoamor e o autoconhecimento de lado, perde a rota, baixa sua energia e deixa suas crenças mais vulneráveis, tipo o medo do sucesso. O segundo é que essa energia baixa alimenta pensamentos que muito podem te sabotar. Tipo: quem foi que disse que não podemos ser felizes em um relacionamento que não tenha grandes acontecimentos e que seja estável, sabe?
A minha ‘sorte’ é que tenho amigas que estavam ali pra me ouvir, me dar conselhos, amor e me fazer voltar pra minha órbita. Olhar para mim com cuidado e compaixão foi muito importante para aumentar meu poder pessoal de novo e não cair no limbo do “não sou merecedora”. Então, mulher, se eu posso te dar um conselho, é: se conheça, faça coisas que aumentem teu amor por ti mesma, silencie as vozes da tua cabeça e alimente um ciclo de amizades que te apoie mas, principalmente, que te coloque nos eixos quando necessário.
Nesse final de semana, estou planejando de fazer uma prática que quero te convidar a fazer também: revisitar os últimos seis meses com um olhar mais gentil, profundo e realista.
Muitas vezes sentimos que “não fizemos nada”, mas ao revisitar a galeria de fotos, mensagens, anotações e até músicas que marcaram a fase, percebemos que muita coisa aconteceu, talvez só não estava na nossa lista de metas ou no roteiro que tínhamos idealizado para a gente.
Aqui vão alguns passos que vou seguir:
Essa prática confesso que venho pegando em faze-la ultimamente mas gosto de faze-la a cada 3 meses para estra mais ligada ao essencial da minha vida e pode virar ritual seu também. Pode ser leve, mas também reveladora. Se fizer, me conta como foi.
O amor está em mais de um lugar w/ Laura
Oi, eu sou a Laura! Sou aspirante a escritora por hobbie, atleta iniciante em várias modalidades, gincaneira e viciada em viver. Eu sou aquele tipo de pessoa que se recarrega no meio das pessoas porque, para mim, não existe nada mais lindo desse viver intensamente cada momento ao lado das pessoas que a gente ama. Sou apreciadora da gentileza e das pequenas maravilhas do dia-a-dia. Me descobri uma pessoa medrosa-corajosa, se é que faz sentido. E vivo em uma eterna luta entre planejar meu futuro, mas não controlá-lo, e aceitar que a graça da vida está nas surpresas que ele entrega. Por fim, eu tenho tentado não me definir através da minha profissão, e essa é uma das coisas mais difíceis que eu já tentei fazer. Mas se ficou curioso(a), sou social media e especialista em experiência do cliente (apaixonada por Disney, sim!).
“A gente precisa aprender a falar de amor de outras formas.”
Essa foi a frase que ouvi no “Bom Dia, Obvious” esses dias e ela me atravessou num lugar muito particular. Porque essa tem sido, talvez, a lição mais bonita que recebi nos últimos nove meses.
Quando a gente perde um amor, há uma tendência de desacreditá-lo.
A gente desdenha, sofre tanto… que às vezes esquece de olhar de volta com mais carinho.
Mas, observando com atenção, a gente percebe: o amor, na verdade, está em tantos outros lugares.
O amor está na família que te oferece colo, abrigo e um lar para onde sempre é possível voltar.
Está nas amigas que te escutam contar a mesma história repetidamente até que você consiga ressignificar cada detalhe — ou que simplesmente deitam ao seu lado quando você mais precisa.
O amor, aquele pra vida toda, é o que te cura da perda de outro amor. E esse, meus caros, é o mais fácil de encontrar — mas também o que mais demoramos para enxergar.
Por quê, hein? Talvez porque ainda precisamos aprender a falar sobre amor de outras formas.
Eu aprendi muito sobre o amor com meus amigos e com a minha família. E são lições que me lembram o quanto a vida é preciosa demais para ser desperdiçada enxergando apenas o amor romântico.
Então, se me permitem um conselho: amem — e se permitam ser amados.
Deixem que as pessoas, as paisagens, as músicas e a vida ao redor toquem o seu coração.
Se você insistir em manter o foco só em um lugar, vai acabar perdendo a maravilhosa sensação de descobrir que o amor está sempre por aí.
E você merece cada gota dele.
Os melhores conselhos sobre o amor (que recebi quando estava solteira) w/ Alice
Oiii, sou Alice Milbratz, autora e criadora da Fábrica de Afetos: Isso Não É Um Jogo.
Curiosidade, criatividade e intensidade são três palavras que me descrevem com facilidade. Sou apaixonada pela beleza e complexidade das relações humanas — foi desse amor que nasceram as ferramentas de conexão mais conhecidas da internet.Me formei em Publicidade e Propaganda pela ESPM Rio e hoje moro em Belo Horizonte, onde também fica a sede da minha empresa.
Além disso, sou a voz e o miolo por trás do podcast e canal no YouTube Para que não percais os miolos, onde compartilho reflexões e aprendizados sobre o amor e a vida.
Tem coisa que a gente só entende sobre o amor quando está sozinha. E outras que a gente só ouve de verdade quando está pronta pra viver diferente. Guardei esses conselhos como lembretes pra vida e talvez eles também sirvam pra você:
Demonstrar interesse não é humilhação.
É só humilhante quando você não recebe absolutamente nada em troca. Quando o retorno é seco, um “é…” sem reciprocidade, aí sim vale repensar.Nem todo livro te ganha na primeira página.
E o mesmo vale pras pessoas. Nem sempre o primeiro encontro vai ser mágico — nem pra você, nem pro outro. Todo mundo merece uma segunda chance.Não viaje tentando entender o que não foi dito.
Nem justifique o que não foi feito. Às vezes a gente inventa desculpas só porque quer muito que aquilo dê certo… Mas encarar a realidade como ela é também é um ato de amor próprio.Se quer se envolver com alguém, seja envolvente.
Esse papo de “quem demonstra menos, ganha mais” não cola. Quem não demonstra, não conecta.
Pensa o contrário: se alguém finge desinteresse, demora pra responder, você vai sentir que tem abertura ali?Ficar ansiosa o tempo todo é sinal de alerta.
Se você está aflita, contando as palavras que manda, esquecendo de si só pra manter alguém interessado… isso não é amor.
Amor de verdade não te desconecta de você mesma. Amor real é tranquilo. Não é caótico.
Se algum desses conselhos bateu aí dentro, leva com carinho. Às vezes, o que muda tudo é parar de correr atrás e começar a caminhar junto — com você mesma e com o que faz bem.
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Isso aqui ficou tão lindo sabe 🥹🤍